11/29/2016

"Síndrome da alienação parental (S.A.P)" Um pervertido e sua farsa

Um pervertido e sua farsa
Mais de vinte anos atrás, o pedófilo que acabou cometendo suicídio, Richard Gardner, "inventou" a "síndrome de alienação parental", conhecida como "SAP". Gardner nasceu em 28 de abril de 1931 e cometeu suicídio em 25 de Maio de 2003. O relatório de necropsia pode ser encontrado em http://cincinnatipas.com/dr-richardgardnerautopsy.html

Ele usou sem escrúpulos e para fins lucrativos o seu trabalho em tempo parcial como voluntário no Colégio de Médicos e Cirurgiões da Universidade de Columbia. Ele nunca foi professor de psiquiatria nessa universidade. Seu currículo é inacessível, só se sabe que ele era um sargento no Exército dos EUA.

Em seus livros é possível encontrar a sua ideologia e a falta de seriedade científica da sua "SAP", o diagnóstico que coloca meninos e meninas a serviço de abusadores sexuais.

Nota-se que a Universidade de Columbia publica em seu editorial as obras de seus professores, algo que nunca aconteceu com o sinistro Gardner pelo fato de nunca ter trabalhado como professor lá. Este sem escrúpulos publicou seus livros no Creative Therapeutics, sua própria editora, espalhando assim sua invenção perversa.

Se utilizando do prestígio adquirido entre abusadores e golpistas, ele foi enriquecendo com seu trabalho sendo reconhecido como um "especialista à parte" em divórcios controversos onde havia acusações de abuso sexual de filhos e filhas.


 Para defender o indefensável abuso sexual, "SAP" foi um instrumento perfeito no quadro da dominação patriarcal: "a mãe alienou seus filhos colocando em suas cabeças abusos que não existiam".

O "SAP" também aparece, quando as acusações de abuso sexual infantil começaram a surgir nas classes médias e altas da sociedade. Aqueles que não têm apenas recursos intelectuais, mas também econômicos para pagar seus advogados de defesa, peritos e especialistas cúmplices.

O trabalho mais meticuloso que tenho lido até agora, onde se expõem as manobras fraudulentas de Gardner para tentar alavancar a sua lucrativa SAP é o de Jennifer Hoult, J.D. The Evidentiary Admissibility of Parental Alienation Syndrome, publicado en Children's Legal Rights Journal Volume 26, Number 1 Spring 006 disponivel em inglés.



Os pervertidos como este indivíduo, não são tolos e são geralmente muito habilidosos. Sem dúvida, alguns mitos sociais foram úteis para seu propósito:

A) O poder natural das mães ... mulheres, sucessoras das poderosas e malvadas bruxas medievais, capazes de tudo ou de até mesmo manipular a cabeça de seus filhos inventando abusos sexuais inexistentes.

B) As crianças mentem, são manipuladoras inatas, são capazes de tudo desde quando nascem para alcançar seus próprios objetivos: manipular os adultos.

C) Os seres humanos são completamente manipuláveis.

Desarticulando mitos


A) Eu até desejaria que nossos poderes sobrenaturais femininos fossem verdadeiros. Imaginem as coisas que faríamos apenas movendo os nossos narizes!

Para piorar as coisas, nossas crianças rebeldes raramente querem fazer o que pedimos.

B) Crianças não são manipuladoras, especialmente quando se trata de abuso sexual.


C) Se fosse assim, empresas e candidatos políticos não necessitariam gastar fortunas em novas campanhas publicitárias. Bastaria uma única "lavagem cerebral" para ser suficiente.

 
Ninguém pode fantasiar sobre o que não sabe.

As crianças não mentem, seria impossível inventar histórias ou desenhos que mostrem situações com a genitália adulta quando na verdade não viveram isso, ou melhor, não sofreram isso.

Os abusadores sexuais infantis se aproveitam de nossa mentalidade. As pessoas comuns não podem sequer imaginar sobre o quanto um adulto é capaz de ameaçar, submeter e utilizar como objeto uma criança para seus propósitos sexuais.

Como é algo impensável, definitivamente, nós imediatamente rejeitamos e negamos.

Ao invés de acreditar nos filhos, essa negação, influencia aqueles que não conhecem a realidade do abuso sexual infantil a pensar: "Como X tão correto, tão educado, tão cordial... pode ser capaz de fazer isto?"

"Certamente são invenções desta criatura... ele tem tanta imaginação... ele deve ter visto na TV..."


Atenção: 


Quando um menino ou menina tem a coragem de relatar sobre um caso de abuso sexual que tenham sofrido, é porque encontraram alguém que podem confiar.

Ao revelar um caso de abuso sexual a criança esta lutando contra todas as ameaças psicológicas e meticulosas impostas pelo agressor.

Apesar de sua dor e seu medo, ela se encoraja a falar: é um supremo ato de coragem.

Por favor, note:



  • Abusadores sexuais sempre estão próximos de suas vítimas e exercem poder sobre elas. Profetizam ameaças e consequências das mais graves caso a vítima fale.
  • Uma vítima que revela uma situação de abuso sexual esta vencendo todos os obstáculos e merece, pelo menos, um adulto amoroso e responsável que lhe escute, acredite nela, ajude e a proteja.
  • Se não acreditarem, as "profecias" ameaçantes de seu abusador sexual começam a cumprir: "se você contar... ninguém vai acreditar em você". A estrutura familiar começa a se deteriorar.
  • A vítima começa a sentir-se responsável e culpada pelo que aconteceu: "É por causa de eu ter falado que isso esta acontecendo, eles não me querem mais, eu estou sozinho".

Se as vítimas de abuso sexual infantil não encontrarem intervenção e apoio, elas se manterão em silêncio por um longo tempo


A "SAP" tornou-se nestes vinte anos um negócio muito lucrativo e não só para a editora. Muitos profissionais de todo o mundo vivem economicamente a partir desta "doença", (psicólogos, psiquiatras, advogados, peritos...).

A "SAP" carece de toda base científica, desconhece toda a psicologia infantil e só serve e tem servido para absolver abusadores sexuais infantis.

Seria bom lembrar os "peritos e especialistas" da Argentina, que suas funções devem ser realizadas seguindo um quadro de boas práticas e com conhecimento científico para sustentar. Este não é o caso da "SAP". Quando eles aceitam esta função, eles fazem um juramento ou promessa de que devem cumprir fielmente os seus deveres e que a não obediência tornam-lhes sujeitos às penalidades previstas no Art. 275, 276 e 277 do Código Penal.


Já chegou a hora para aqueles que não cumprem fielmente suas funções sejam punidos.

Enquanto advogados(as) e peritos(as) inescrupulosos mentem e enganam conscientemente, as crianças são vítimas uma e outra vez por aqueles que supostamente deveriam protegê-los (pediatras, especialistas, defensores, juízes...) e nós, como uma sociedade inteira.

Essa invenção perversa à serviço de abusadores sexuais de meninos e meninos é o argumento usado em todo o mundo pelos pais "injustamente" separados de suas crianças.

Espalham pela direita e esquerda e de tanto repetirem convencem a sua existência e o que é pior, atingem a opinião pública, que por carecerem de todo o treinamento medico e/ou psicológico ingenuamente acreditam neles.


Favorecendo assim, a sua finalidade imoral juntamente com "colegas" cumplices que fizeram da "SAP" um rendimento seguro.

Esses pais se consideram vítimas da justiça, em todos os meios que tem ao seu alcance alegam que as denuncias contra eles são falsas, que sua ex-parceita quer destruir o vínculo com seus filhos e filhas

 Não é verdade que há um aumento das falsas alegações de abuso sexual de crianças em divórcios, este é um outro mito que se pretende instalar. Este é um trabalho instrutivo de Merrilyn McDonald: "O Mito da Epidemia de alegações falsas de abuso sexual em casos de divórcio" Tribunal revisão Volume 35, publicado na edição de Primavera de 1998 do Tribunal revisão disponível em Inglês em http: //www.omsys. com / MMCD / courtrev.htm (fiz uma tradução do mesmo)

Lembrem-se que não é fácil sustentar uma mentira por muito tempo.

Se não é possível para um adulto, para uma criança menos ainda.

Os divórcios são sempre situações difíceis para as crianças. Por medo de perder tudo o que resta do que era uma família, geralmente se identificam com a pessoa que possui a custódia.

Confundir isso com "alienação", termo que faz alusão a loucura, implica em desconhecer absolutamente a psicologia infantil.


Todas as crianças têm o direito de serem ouvidas e respeitadas em suas alegações, isso é legalmente descrito na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e em nosso país pela Lei 26061.

A nossa campanha "A.S.I NO" (Abuso Sexual Infantil NO) tem entre seus objetivos principais, em todo o território nacional, enterrar junto com o seu perverso inventor a "SAP".

Se há pais que foram injustamente tirados de seus filhos(as) (por razões não relacionadas ao abuso sexual ou violência), isso deve ser resolvido na justiça.

Mas apelar e disseminar descaradamente esta síndrome inexistente que está ao serviço dos abusadores sexuais de crianças e seus defensores é inaceitável.

Nunca será saudável apelar para a mentira para conseguir a verdade.


Lic. Mónica L. Creus Ureta
Buenos Aires, 18 de mayo 2007



Fonte: http://www.abusosexualinfantilno.org/index.php/2015-05-07-03-42-15/s-a-p-sindrome-de-alienacion-parental-un-perverso-y-su-estafa


0 comentários:

Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.